segunda-feira, 23 de julho de 2007
Skinsnazis assassinam um eco-libertário na Sibéria
fotos do meu brother Marcio nessa ultima sexta, tomando um porre pelo compa assassinado pelos covardes.... ( V )
Na madrugada de hoje no horário russo, 21 de julho, carecas nazistas atacaram violentamente o acampamento anti-nuclear anarquista de protesto em Angarsk, na Sibéria, assassinando um jovem eco-libertário.
Dias antes os libertários tiveram alguma informação preliminar sobre um possível ataque planejado pelos nazis, assim três pessoas vigiavam o acampamento. Contudo, nazistas encapuzados em maior número, numa proporção de 3 por 1, atacaram covardemente as pessoas que estavam dormindo nas barracas, com barras de ferro, facas e pistolas de ar. Algumas pessoas no acampamento tiveram os braços quebrados, fraturas nos pés e outros ferimentos. Ao menos dois ativistas ficaram seriamente feridos, um teve traumatismo craniano (morreu mais tarde no hospital). Todas barracas do acampamento foram incendiadas, e alguns pertences dos ativistas foram roubados.
Nos últimos tempos uma onda de ataques violentos nazis vêm ocorrendo em todo território russo, contra anarquistas, anti-autoritários, ecologistas e gays.
Infos atualizadas em (é possível encontrar notícias em inglês): www.avtonom.org e www.imc-siberia.org
Algumas fotos do covarde ataque e dos feridos: http://ru.indymedia.org/newswire/display/16946/index.php e http://ikd.ru/node/3362
agência de notícias anarquistas-ana
Nazis não passarão!
[Sibéria] Comunicado dos/as sobreviventes do ataque nazista contra o acampamento ecológico em Angarsk
Em 21 de julho, às 5 da manhã, nosso acampamento foi atacado brutalmente. Repentinamente, uma escória invadiu nossas barracas, queimando e roubando nossas coisas, golpeando-nos com bastões de beisebol, barras de ferro, correntes e nos chutando. Ao mesmo tempo em que insultavam aos antifas.
A incrível e ordenada crueldade do ataque não nos faz duvidar de que tudo isso não foi uma simples obra de desordeiros, mas que foi uma ação organizada de nazis. Há que realçar uma longa (mais de meia hora) ausência da polícia no lugar do crime, e as intenções conseqüentes por parte da polícia de negar a existência de grupos nazistas em Angarsk, e as pressões dos representantes da polícia e da Promotoria Pública aos participantes do acampamento, de não promover escândalos e evitar qualquer comunicação com os jornalistas. Nós não podemos permanecer calados/as por uma infinidade de coisas e pelo desejo de vingança que nos domina.
À noite perdemos um companheiro: Ilya Borodaenko, anarquista, membro da Ação Autônoma de Nakhodka, morreu por traumatismo crânio-encefálico e por uma surra violenta. Essa noite ele e outros dois participantes no acampamento estavam de serviço de vigilância e Ilya foi o primeiro a enfrentar à escória nazista. Alguns de nossos companheiros acabaram no hospital em condições graves (contusões na cabeça e fraturas nos braços e pernas). Nossas barracas foram rasgadas e queimadas, eles roubaram as bandeiras.
Não obstante nós não esqueceremos nada e não perdoaremos a morte de Ilya Borodaenko a mãos de seus assassinos (sem importar os êxitos nem os fracassos das investigações do crime pelos funcionários do sistema repressivo). Nós não pararemos a atividade de nosso acampamento de protesto ambiental, não pararemos nossa luta contra a praga fascista e a máfia nuclear, contra as idéias autoritárias e as escórias racistas, contra tudo o que destrói tanta a natureza como a vida e a dignidade humana.
Hoje estamos de luto. Amanhã continuaremos nossa luta.
21 de julho, 2007, Angarsk, Sibéria
> Companheiros/as na Sibéria precisam de ajuda econômica para levar o corpo de Ilya Borodaenko para Naxodka, cidade onde viveu, e para os feridos que ainda se encontram em estado grave no hospital.
Contatos: xmakimax@gmail.com ou ogopogos@gmail.com
Telefone: 7-924-621-24-65
> Fotos da vigília em Moscou na frente do Ministério de Energia Nuclear (que está construindo o empreendimento em Angarsk):
http://ru.indymedia.org/newswire/display/16953/index.php
agência de notícias anarquistas-ana
Uma parte de mim
sofre. A outra
desvencilhou-se.
Marien Calixte
domingo, 22 de julho de 2007
Zapatistas culpam governo do México por agressões em Oaxaca
Foto> Praia Grande - SP by Crau
da Efe, na Cidade do México
O "subcomandante Marcos", líder do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), pediu à sociedade mexicana e estrangeira ações "urgentes" de denúncia da repressão do Estado contra povos como o de Oaxaca.
"Nós, zapatistas, solicitamos a nossos irmãos que se manifestem mediante ações urgentes contra o fascismo de Estado dos governos de Oaxaca e do México", disse o líder zapatista.
"Marcos" responsabilizou o governo federal e o do estado de Oaxaca, no sudeste do México, pelas agressões contra o povo, nesta segunda-feira, em Oaxaca.
Os professores e membros da Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO) enfrentaram violentamente a polícia estadual para impedir o festival tradicional da Guelaguetza. O distúrbio deixou um saldo de 50 feridos e 40 detidos, além de dez veículos incendiados.
A Guelaguetza é uma festividade na qual representantes das 16 etnias do Estado mostram seus costumes e tradições. Há um ano, a festa foi cancelada pelo boicote da APPO como parte das pressões para exigir a renúncia do governador Ulises Ruíz, acusado de reprimir seu movimento social.
O líder da guerrilha zapatista informou que, segundo seus dados, no confronto entre policiais e militantes da APPO houve 72 detidos e 70 feridos, um deles em estado grave.
"Responsabilizamos o sanguinário empresário Ulises Ruíz e o governo federal por estas agressões, e também por atentar contra uma manifestação", disse "Marcos".
Ele acrescentou que em 12 de julho três integrantes de uma comunidade indígena, pertencentes ao comitê pela defesa dos direitos humanos de Oaxaca, foram detidos e presos por "defenderem as garantias individuais dos presos políticos em uma prisão de Oaxaca".
Israel está pronto para invadir Faixa de Gaza, afirma general
Foto> Lattuf
quinta-feira, 19 de julho de 2007
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JERUSALÉM - Forças israelenses estão preparadas para invadir a Faixa de Gaza, tomada pelo grupo Hamas, disse um importante comandante do Exército de Israel na quinta-feira.
A tomada do território pelo grupo, no mês passado, despertou temores de que ele passe a ser fonte de ataques contra Israel. Há quem defenda uma ação imediata, mas o governo israelense está relutante, por causa do fracasso da ação militar do ano passado contra o Hezbollah.
"Israel tem planos bem elaborados, os soldados estão treinados e só esperam o sinal verde", disse o comandante em um briefing a jornalistas israelenses. "Também haverá um preço a pagar. As Forças de Defesa de Israel estão dispostas a pagar esse preço."
Segundo a fonte, a melhor oportunidade para a operação é agora, "enquanto o mundo ainda não se acostumou à nova entidade do Hamas, e o Hamas ainda não terminou de reforçar seus recursos militares".
Na transcrição das declarações obtida pela Reuters, a fonte é chamada de um general de alto escalão. Um porta-voz do governo não quis fazer comentários, e disse que o comandante falava só em seu nome.
O Hamas, que ganhou as eleições palestinas no ano passado, considera-se vítima das tentativas da facção rival Fatah de derrubar seu mandato democrático. O grupo rejeita os acordos assinados por líderes da Fatah no passado e que reconhecem a existência de Israel.
"A emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores."
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Usina nuclear afetada por terremoto detecta novo vazamento Qui, 19 Jul, 2007
Tóquio, 19 jul (EFE).- Um novo vazamento de material radioativo foi detectado hoje no filtro de um dos sete reatores da usina nuclear de Kashiwazaki, afetada pelo terremoto de segunda-feira, informou a Agência para a Segurança Industrial e Nuclear do Japão.
A agência japonesa "Kyodo" informou o novo incidente, dias depois de água contaminada pela usina cair no Mar do Japão e de vários contêineres com resíduos nucleares se romperem, entre outros acidentes.
A Agência de Segurança garantiu que não existe perigo de impacto sobre o meio ambiente. O órgão explicou que o material detectado é iodo radioativo, o mesmo que havia aparecido anteriormente no filtro do reator com outros elementos que emitem radiação.
Na terça-feira a imprensa japonesa informou que durante o tremor 100 contêineres de resíduos nucleares de baixa intensidade radioativa sofreram danos e vários deles se abriram. EFE
Zapatistas culpam governo do México por agressões em Oaxaca
Foto> Balsa do porto de Santos, destino: Guarujá SP -By Fefe
da Efe, na Cidade do México
O "subcomandante Marcos", líder do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), pediu à sociedade mexicana e estrangeira ações "urgentes" de denúncia da repressão do Estado contra povos como o de Oaxaca.
"Nós, zapatistas, solicitamos a nossos irmãos que se manifestem mediante ações urgentes contra o fascismo de Estado dos governos de Oaxaca e do México", disse o líder zapatista.
"Marcos" responsabilizou o governo federal e o do estado de Oaxaca, no sudeste do México, pelas agressões contra o povo, nesta segunda-feira, em Oaxaca.
Os professores e membros da Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO) enfrentaram violentamente a polícia estadual para impedir o festival tradicional da Guelaguetza. O distúrbio deixou um saldo de 50 feridos e 40 detidos, além de dez veículos incendiados.
A Guelaguetza é uma festividade na qual representantes das 16 etnias do Estado mostram seus costumes e tradições. Há um ano, a festa foi cancelada pelo boicote da APPO como parte das pressões para exigir a renúncia do governador Ulises Ruíz, acusado de reprimir seu movimento social.
O líder da guerrilha zapatista informou que, segundo seus dados, no confronto entre policiais e militantes da APPO houve 72 detidos e 70 feridos, um deles em estado grave.
"Responsabilizamos o sanguinário empresário Ulises Ruíz e o governo federal por estas agressões, e também por atentar contra uma manifestação", disse "Marcos".
Ele acrescentou que em 12 de julho três integrantes de uma comunidade indígena, pertencentes ao comitê pela defesa dos direitos humanos de Oaxaca, foram detidos e presos por "defenderem as garantias individuais dos presos políticos em uma prisão de Oaxaca".
[redecontraviolencia] Convocaçã o à Vigília do Timbau
Aos movimentos, organizações e indivíduos que lutam contra a violência
policial e a criminalização da pobreza:
As mobilizações contra a violência policial sobre as favelas, que aumentou
neste período do Pan, continuam. No dia 13/07 foi o ato na abertura dos
Jogos, no dia 23/07 será a manifestação contra a redução da maioridade
penal. Além dessas mobilizações gerais, estamos desde o dia 20/07
desenvolvendo uma atividade mais próxima a algumas comunidades da Maré,
através de uma Vigília na favela do Timbau.
A experiência da vigília servirá para a realização de atividades semelhantes
no período pós-Pan, como uma forma de luta permanente contra a violência
policial nas favelas. A idéia é de uma vigília ativa, com atividades
diárias, preferencialmente à noite (para permitir a participação dos
moadores que chegam tarde do trabalho), entre apresentações culturais,
oficinas, debates, reuniões, etc. Promover a interação real das pessoas que
vierem de fora com a(o)s moradora(e)s das comunidades. A programação será
divulgada dentro e fora da favela à medida em que for sendo atualizada.
Chamamos às diversas organizações, campanhas e movimentos que se somam à
luta contra a violência estatal que, no período da vigília, transfiram suas
reuniões, plenárias e atividades para o Timbau, ou
para outra comunidade onde esteja sendo realizada vigília. Que organizem
suas atividades específicas para a Vigília.
Solicitamos também ajuda material (principalmente para alimentação e
reprodução de materiais) para manutenção das pessoas e atividades durante o
período da Vigília.
Necessidades imediatas: recursos para alimentação diária, fotocópias,
microfones (para as atividades).
Segue a programação confirmada até agora:
Domingo (22/07): Reunião da Comissão de Comunicação da Rede contra a
Violência, às 18h
Domingo (22/07): Oficina de Escrache, forma de denúncia através de
constrangimento público de notórios violadores de direitos humanos, 20h
Terça (24/07): Ocupação Simbólica do Exército de Palhaços, 16h
Terça (24/07): a partir dás 18h00: Oficina da Palavra, oficina de
texto&imagem. Responsavel. Deley
Quarta (25/07): Oficina de Palhaços, ainda sem horário
Quarta (25/07): a partir das 18h00: oficina de barrogravura. técnica de
impressão em tecido e papel a partir de matrizes de argila. deley.
Quinta (26/07) - 18h00: Samba Falado- Oficina de Dramatização de letras de
samba com temáticas sociais.
Sexta (27/07): Palestra "Faixas de Gaza: Do Oriente Médio à Maré". Depois
show com as bandas Operação 81, Fluxo Inverso e Instinto. Local: Pracinha da Baixa do Sapateiro, as 16 horas. Complexo da Mare (Saltar um ponto depois da passarela 7)
Sábado (28/07): reunião para organização do Seminário de Educação Popular
dos prés comunitários, 14h
Ponto de referência da Vigília - Ceasm do Timbau: Praça dos Caetés nº 7,
Timbau. Descer na passarela 8 da Avenida Brasil e seguir pela Rua Nova
Jerusalém.
Telefone e contatos: 2561-4604, William, Guaraciara, Maurício, Ratão.
CALENDÁRIO EM ABERTO DA VIGÍLIA NO MORRO DO TIMBAU
Domingo (22/07): Oficina de Escracho, 20h
Terça (24/07): Ocupação Simbólica do Exército de Palhaços, 16h
Terça (24/07): a partir dás 18h00: Oficina da Palavra, oficina de texto&imagem. Responsavel. Deley
Quarta (25/07): Oficina de Palhaços, ainda sem horário
Quarta (25/07): a partir das 18h00: oficina de barrogravura.
técnica de impressão em tecido e papel a partir de matrizes de argila. deley.
Quinta (26/07) - 18h00: Samba Falado- Oficina de Dramatização de letras de samba com temáticas sociais.
Sexta (27/07): Palestra "Faixas de Gaza: Do Oriente Médio à Maré"
depois show com as bandas Operação 81, Fluxo Inverso e Instinto
Sábado (28/07): Semiário de Educação Popular dos prés comunitários, 14h
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Laudo da OAB aponta mortes sem confronto
SERGIO TORRES
da Folha de S.Paulo, no Rio
Encomendado pela Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), relatório independente sobre as 19 mortes ocorridas no complexo de favelas do Alemão (zona norte do Rio), no último dia 27, aponta que policiais mataram vítimas a sangue-frio, sem confronto.
Preparado pelo médico-legista e perito judicial Odoroilton Larocca Quinto, o relatório, feito com base nos laudos do IML, aponta que, pelo ângulo dos disparos, de cima para baixo, algumas vítimas estavam sentadas ou ajoelhadas, o que indica que teriam sido rendidas pelos autores dos tiros.
Ainda de acordo com o documento, as vítimas apresentam "inúmeros ferimentos" nos braços, resultantes de uma "conduta de autodefesa". Ou seja, no momento dos disparos fatais, elas procuraram, com braços e mãos, proteger cabeça e tórax. Essa postura indica que estavam desarmadas.
Mesmo antes da divulgação desse relatório, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, o advogado João Tancredo, dizia ver indícios de assassinato nas mortes.
A declaração foi dada no último dia 3, ao comentar a informação, constante dos laudos do IML, de que sete mortos foram baleados pelas costas --dos quais três a curta distância--, outros dois também receberam tiros à queima roupa e três tiveram as nucas atingidas.
O governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) e a polícia declararam, em diversas ocasiões, que as mortes ocorreram durante confrontos.
Com base no relatório independente, a comissão da OAB pedirá ao Ministério Público que busque identificar os policiais responsáveis pelas mortes em que supostamente não houve confronto. Também planeja ingressar com uma ação penal.
João Tancredo anunciou ainda que pedirá à OEA (Organização dos Estados Americanos) o envio ao Rio de um representante para acompanhar as investigações sobre as mortes.
Outras conclusões
O relatório aponta ainda a descoberta de evidência de que pelo menos uma vítima --Cléber Mendes, 36-- foi esfaqueada. De acordo com o legista a serviço da OAB, além das marcas dos tiros, o laudo informa que o cadáver apresentava uma perfuração no esôfago. Nas conclusões, porém, o laudo omite que o ferimento é compatível com arma branca. Informa apenas que a vítima foi baleada na cabeça e no tórax.
Nos croquis que mostram os pontos do corpo atingidos, o instituto --vinculado à Polícia Civil do Estado do Rio-- não faz referência à lesão.
No dia da megaoperação policial, planejada pela Secretaria Estadual de Segurança para combater o tráfico de drogas no Alemão, parentes e moradores das favelas do complexo acusaram policiais de terem golpeado vítimas com facas.
O relatório confirma ainda informações trazidas pelos laudos cadavéricos do IML, que até hoje são mantidos em sigilo pela Secretaria de Segurança: houve vítimas baleadas pelas costas e a curta distância.
No documento, o perito fala ainda em "elevado número" de disparos pelas costas --em 13 das 19 vítimas. Ele critica a ausência de exames fundamentais para a perícia, como os dos locais onde ocorreram as mortes e as radiografias dos cadáveres, para a verificação do percurso das balas e se foram disparadas de cima para baixo.
Quinto também lamenta o desaparecimento das roupas dos mortos, que chegaram desnudos ao IML. As roupas poderiam ter marcas de pólvora, indicativo de que os tiros foram disparados à queima-roupa.
"Pela análise dos laudos, embora possamos deduzir que ocorreram no local as execuções de algumas vítimas, não podemos, lamentavelmente, concluir se estas ocorreram, em razão (...) das inúmeras deficiências (...) elencadas", escreveu o perito. "A comissão também vai procurar a apuração das responsabilidades pela destruição de provas de crimes", disse o advogado João Tancredo.
terça-feira, 10 de julho de 2007
[Grécia] Os anarquistas serão requalificados como terroristas
fotos: 09/07/2007 - Santos SP
As atividades dos manifestantes anti-sistema, tais como esses que arremessaram bombas incendiárias no Ministério da Cultura no centro de Atenas na terça-feira, serão de agora em diante controlados pela unidade nacional antiterrorista, segundo confirmaram fontes da polícia.
Na semana passada veio a público um decreto governamental reclassificando as atividades destes anarquistas dentro da categoria de terrorismo. Não obstante, a polícia confirmou isto ontem.
"Foi decidido que a unidade antiterrorista assuma um papel ativo em restringir as atividades das pessoas anti-sistema”, disse um alto oficial da polícia. "É esperado que isto produza valiosa informação relacionada à identidade e as atividades dos grupos de terrorismo doméstico", acrescentou.
"A natureza do terrorismo na Grécia mudou", segundo outro veterano oficial da polícia, que ainda falou: "grupos organizados de anarquistas fazem bases para terroristas, enquanto que suas atividades são uma fonte para obter recursos (para o terrorismo)”.
Oficiais veteranos do núcleo de operações da Força Policial Grega e sua unidade antiterrorista tiveram ontem uma reunião de emergência para discutir formas de prevenir ataques como o incêndio na terça-feira no Ministério da Cultura em Exarchia e o ataque contra os escritórios da seguradora Ethniki na avenida Syngrou, na segunda-feira. Ambos ataques foram executados por suspeitos anarquistas que logo tomaram refúgio nas instalações universitárias próximas para evitarem sua detenção.
Os ataques reportados causaram a ira do Ministro da Ordem Pública Vyron Polydoras, que disse aos altos oficiais: "Encontrem uma forma de tratar com estes ataques. Todos os departamentos devem traçar planos para acabar com estes ativistas anti-sistema".
Fonte: agências internacionais
agência de notícias anarquistas-ana
O pintinho corre...
Protegido na asa da galinha,
cai a chuva fininha.
Ezequiel Batista da Silva - 12 anos
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Três mortos no Alemão levaram tiros na nuca
A ação na favela: 19 mortos
O deputado Alessandro Molon (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio, disse que três dos 19 mortos na operação policial da semana passada no Complexo do Alemão foram baleados na nuca. Outros cinco foram mortos à queima-roupa. “Os laudos [do Instituto Médico Legal] podem indicar execução”, disse Molon. O deputado entregou ao Ministério Público um pedido para que o órgão acompanhe as perícias do IML.
José Maria Beltrame, secretário de Segurança do Rio, disse que falar em execução “é precipitado”. Segundo ele, o laudo não mostra o “contexto” da morte.
domingo, 1 de julho de 2007
Operação no Complexo do Alemão foi 'caótica e violenta', diz Anistia
Deputado diz que dez dos 19 mortos não tinham ligação com o tráfico; OAB também critica ação.
Um dia depois da megaoperação no complexo, morador pede paz
A megaoperação policial de anteontem no Complexo do Alemão, no Rio, que acabou com 19 mortos, foi duramente criticada ontem. A ONG Anistia Internacional considerou a ação “caótica e violenta”.
O deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ) acusou a polícia de matar dez inocentes. “Os moradores reconhecem que nove mortos eram ligados ao tráfico, mas os outros seriam inocentes.”
Anteontem, após o anúncio de que a operação fizera 13 mortos, uma Kombi com seis corpos foi encontrada. Segundo João Tancredo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio, há um menor entre eles, deficiente físico, morto a facadas. A OAB recebeu denúncias de saques cometidos por policiais e disse que um perito acompanhará os exames nesses seis corpos. l
Secretário: “alemão é só o começo”
O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, disse que a ocupação do Complexo do Alemão servirá de exemplo para outras ações contra o tráfico na capital. “A operação é apenas a primeira de muitas outras que faremos em outras favelas do Rio”.
Ontem, o dia foi relativamente tranqüilo no Alemão. Na única operação do dia, um blindado da PM, o “caveirão”, foi recebido a tiros ao entrar em uma das favelas do complexo.
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