segunda-feira, 24 de setembro de 2007
A falsa sensação de progresso...
Foto> Templo Zu Lai, Fefe
A agenda neoliberal não pára na Baixada Santista, com seus velhos modelos desenvolvimentistas puramente econômicos, mercadológicos e especulativos, em nome do crescimento do Complexo Portuário da Baixada Santista. Ou como eles gostam de chamar, do Porto de Santos, o maior porto da América Latina. (sic)
E para que a estrutura portuária da região cresça é preciso mais infra-estrutura rodoviária. E os planos para ampliar os acessos terrestres ao Porto de Santos, tanto por Santos como por Guarujá, já estão sendo apresentados por políticos, empresários e autoridades do Porto de Santos. Há poucas semanas atrás o prefeito de Santos anunciou o projeto de construção do primeiro grande elevado da região, saindo da Anchieta (pé da Serra do Mar) até a Alemoa, cortado por uma série de viadutos. O Secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, Sérgio Aquino, disse: “Esse projeto busca melhorar o trânsito principalmente nas marginais da Anchieta”.
Por outro lado, em recente visita a Santos, o vice-governador e Secretário Estadual de Desenvolvimento de São Paulo, Alberto Goldman, comentou que é necessário correr com as obras das avenidas perimetrais do Porto de Santos, ampliar a marginal direita da Anchieta e a Conêgo Domenico Rangoni (antiga Piaçaguera-Guarujá) e construir a terceira pista da rodovia dos Imigrantes.
Trocando em miúdos, vem aí mais carros e caminhões, em conseqüência, mais emissão para atmosfera de monóxido de carbono dentre outros compostos químicos que impactarão o meio ambiente e a saúde, principalmente das crianças e das populações da Baixada Santista. Mais contaminação do mar, rios. Mais destruição e degradação dos ecossistemas da região.
Sem perspectivas de que realmente apareça uma combativa oposição popular contra esse "fundamentalismo portuário", o negócio é reciclar vidro, mas não para abastecer o “capitalismo verde”, mas para a “guerra social”!
Ah, tens notado tanto coof, coof, coof, coof, ou tosse das pessoas nas ruas? Será por que o tempo anda "maluquinho"? Ou será que as concentrações de partículas de materiais suspensos no ar emitidos dos escapamentos dos veículos motorizados estão irritando nossas gargantas e narinas?
El Pececito Chuva de Fogo
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