sábado, 29 de setembro de 2007





Abaixo os dez princípios que de acordo com Paul Watson, da Sea Shepherd Conservation Society, seriam necessários para mudar nosso estilo de vida.
O Sea Shepherd Conservation Society, ou 'piratas dos mares', é um grupo criado em 1977 por Paul Watson e Robert Hunter, dois canadenses que não se conformaram com a matança de focas em seu país. De lá para cá, já afundaram 11 navios baleeiros (que caçam baleias), entre outras ações diretas.

1. Não tragas mais seres humanos ao mundo. Somos bastantes.

2. Castre e esterilize todos os animais domésticos que seja possível. São bastantes.

3. Faça-te vegano e reduz seu consumo de recursos.

4. Atreve-te a pensar fora do estabelecido, por exemplo, fora do paradigma dominante criado pelos meios de comunicação de massa, a indústria e o governo.

5. Faça que sua vida valha para algo antes de morrer.

6. Viva sua vida de acordo com as leis da ecologia.

7. Rechace o antropocentrismo e adote uma perspectiva biocentrista.

8. Atreva-te a falar, a viver, a ser imune às opiniões da humanidade.

9. Ame esta vida. É a única que terás, então a aproveite enquanto podes.

10. Não te deixes pegar pelas forças do antropocentrismo.



agência de notícias anarquistas-ana

Pardal orfãozinho
vem brincar
comigo

Cláudio Fontalan

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Centenas de pessoas marcham contra as expulsões e os centros de retenção de imigrantes na Alemanha



Foto> Templo Budista Zu Lai, Cotia - SP. By Crau
No sábado, 15 de setembro, cerca de 400 pessoas foram às ruas da cidade alemã de Mannheim contra o centro de retenção de imigrantes e a xenofobia. A passeata partiu do centro da cidade e cruzou várias ruas periféricas até chegar na frente do centro de retenção do município para demonstrar solidariedade com os 'sem papéis' (imigrantes sem documentos). Durante o trajeto da manifestação foram distribuídos milhares de folhetos e pronunciadas falas denunciando as perseguições, encarceramentos e as expulsões de imigrantes. Dezenas de policiais acompanharam a marcha, mas sem incidentes graves.

Sem fronteiras! Nenhuma nação! Parem à deportação!

Mais infos, Grupo Anarquista de Mannheim: www.anarchie-mannheim.de.vu

Fotos da passeata: http://de.indymedia.org/2007/09/194402.shtml e http://de.indymedia.org/2007/09/194519.shtml




Agência de notícias anarquistas-ana

De pernas pro ar
o palhaço olhou o mundo.
Não quis desvirar.

Lena Ponte

A falsa sensação de progresso...


Foto> Templo Zu Lai, Fefe

A agenda neoliberal não pára na Baixada Santista, com seus velhos modelos desenvolvimentistas puramente econômicos, mercadológicos e especulativos, em nome do crescimento do Complexo Portuário da Baixada Santista. Ou como eles gostam de chamar, do Porto de Santos, o maior porto da América Latina. (sic)

E para que a estrutura portuária da região cresça é preciso mais infra-estrutura rodoviária. E os planos para ampliar os acessos terrestres ao Porto de Santos, tanto por Santos como por Guarujá, já estão sendo apresentados por políticos, empresários e autoridades do Porto de Santos. Há poucas semanas atrás o prefeito de Santos anunciou o projeto de construção do primeiro grande elevado da região, saindo da Anchieta (pé da Serra do Mar) até a Alemoa, cortado por uma série de viadutos. O Secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, Sérgio Aquino, disse: “Esse projeto busca melhorar o trânsito principalmente nas marginais da Anchieta”.

Por outro lado, em recente visita a Santos, o vice-governador e Secretário Estadual de Desenvolvimento de São Paulo, Alberto Goldman, comentou que é necessário correr com as obras das avenidas perimetrais do Porto de Santos, ampliar a marginal direita da Anchieta e a Conêgo Domenico Rangoni (antiga Piaçaguera-Guarujá) e construir a terceira pista da rodovia dos Imigrantes.

Trocando em miúdos, vem aí mais carros e caminhões, em conseqüência, mais emissão para atmosfera de monóxido de carbono dentre outros compostos químicos que impactarão o meio ambiente e a saúde, principalmente das crianças e das populações da Baixada Santista. Mais contaminação do mar, rios. Mais destruição e degradação dos ecossistemas da região.

Sem perspectivas de que realmente apareça uma combativa oposição popular contra esse "fundamentalismo portuário", o negócio é reciclar vidro, mas não para abastecer o “capitalismo verde”, mas para a “guerra social”!

Ah, tens notado tanto coof, coof, coof, coof, ou tosse das pessoas nas ruas? Será por que o tempo anda "maluquinho"? Ou será que as concentrações de partículas de materiais suspensos no ar emitidos dos escapamentos dos veículos motorizados estão irritando nossas gargantas e narinas?

El Pececito Chuva de Fogo

domingo, 23 de setembro de 2007

O mundo continua uma palhaçada, ninguém quer saber mais de nada, vivemos jogando isso na cara, mais levantar a bunda que é bom: NADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!





Fotos: Crau e Fe, Rio de Janeiro Set/2007









GRUPO DE PALHAÇOS ZOMBA DA FESTA DA ARACRUZ
Porto Alegre, 22 de setembro de 2007.

Com escárnio e diversão uma trupe de palhaços mostrou a ironia que significa a Aracruz fazer uma festa em comemoração ao Dia da Árvore. A manifestação marcava o dia 21 de setembro, Dia Internacional Contra as Monoculturas de Árvores e denunciou os danos provocados pelas grandes plantações de eucalipto e pelas fábricas de celulose. As faixas, pirulitos e mosquitinhos falavam das más conseqüências da expansão da empresa e seu projeto de produção de celulose em nosso estado. Em Guaíba, cidade vizinha a Porto Alegre, a corporação pretende quadruplicar seu tamanho.

As plantações também chamadas de desertos verde, por serem desertas de biodiversidade, se expandem pelo mundo causando êxodo rural, poluição e pobreza, motivo pelo qual em 2004 foi criado o Dia Internacional contra as Monoculturas de Árvores. A Aracruz tem longa história de danos ao ambiente e às populações nos estados do Espirito Santo, Bahia, e Minas Gerais, tendo sido condenada no ano de 2005 em julgamento pelo Tribunal Internacional dos Povos em Viena. Entre as acusações está a expulsão de populações indígenas e quilombolas e invasão de suas terras no Espírito Santo. No RS as comunidades indígenas e quilombola estão vendo suas terras sendo tomadas por eucaliptos.

No Rio Grande do Sul o deserto verde está sendo plantado principalmente no Pampa em proveito das empresas Aracruz, Stora Enso e Votorantim. Recentemente uma ação civil pública foi distribuída para Vara Ambiental da Justiça Federal de Porto Alegre/RS contra o Governo do Estado, Caixa RS, BNDES e Empresas para impedir a expansão desenfreada da monocultura de árvores e garantir a aplicação da legislação ambiental. Depois das plantações vem a construção das fábricas que tem sua produção de celulose voltada a exportação. Fábricas com porte de 1,8 milhões toneladas por ano, como pretende a Aracruz não são permitidas na Europa, que tem maiores restrições ambientais.

A organização do evento da Aracruz chamou a polícia para impedir os ativistas de manifestar opinião contrária à corporação. O evento era realizado na praça pública Comendador de Souza, no bairro Tristeza. Embora seja permitido a livre manifestação em espaços públicos, os manifestantes não puderam entrar no evento ficando restritos a sua periferia e na chuva. A manifestação mostra que não está tudo bem e não faz coro à música de Kleiton e Kledir e "deixa para lá" a invasão verde no RS. Os referidos artistas foram questionados por fazer show para a Aracruz, já que esta causa inúmeros danos sociais e ambientais.

Como alternativa aos danos ambientais, danos à saúde e forma de vida que as empresas de celulose pretendem instalar em nosso estado, os ativistas apontam outra forma de desenvolvimento que tenha como base a agroecologia e a biodiversidade. Ao invés dos grandes latifúndios de eucalipto a agricultura familiar e a agroindústria familiar com base na agroecologia que gera mais empregos, saúde e conserva o ambiente.