terça-feira, 27 de março de 2007
segunda-feira, 19 de março de 2007
Ultimos suspiros da Execradores !
A execradores, banda formada em 1991, chega ao fim de sua existência e fará suas duas ultimas apresentações e isso, é claro, não poderia deixar de ser em nossa propria casa, O germinal.
Portanto, nos dias 30 e 31 de março se prepare para momentos muito agradaveis, cercados de velhos e novos amigos, nostalgia e vitalidade.
Dia 30/03 18hrs
LOBOTOMIA
SOCIAL CHAOS
FORBIDEN IDEASE
XECRADORESDia
31/03 as 18hrs
COLISÃO SOCIAL
ROT
CONTAINERES
EXECRADORES
Palestra:ANTI RACISMO, POSSIBILIDADES DE LUTA
Por Ivan Ribeiro, anarcopunk integrante do Anarquistas Contra o Racismo.
Filme: Cidadão invisivel
O fim da execradores não significa o fim de nossas ideias, manteremos vivo dentro de nós tudo que plantamos e cultivamos durante todo esse tempo, nossas amizades, nosso odio vital, nossa luta e nossa revolução cotidiana.Seguimos, com nossos novos projetos, com nossas ideias e vamos adiante.Nos vemos aqui, em nossa casa.
Execradores1991 - 2007
domingo, 11 de março de 2007
Centro de Cultura Social – SP Apresenta:
Com Johnny – Membro do Movimento AnarcoPunk de São Paulo e da União do Movimento Punk
Sábado 17 de Março as 16 horas
No Centro de Cultura Social
Rua General Jardim,253 sala 22
sexta-feira, 9 de março de 2007
8 de Março - Não é que a Polícia atacou a todo mundo pra defender o Bush?!
8 de março leva mais de 20 mil a Avenida PaulistaPor Carla Santo
Uma explosão de criatividade, irreverência e indignação tomou a Avenida Paulista neste 8 de Março, Dia das Mulheres. A cor lilás, símbolo da luta do feminismo, confundiu-se com as cores preta, de luto, e vermelha, de luta em um protesto de diversas idades e tribos antiimperialistas. No Brasil de todas as religiões e raças o grito da paz ecoou sob bombas de gás lacrimogêneo, mas a repressão da polícia paulista não apagou o brilho dos milhares de manifestantes que entoaram "Bush, nunca mais, sou mulher e estou na luta pela paz".
20 mil nas ruas de São Paulo: unidade na diversidade como há tempos não se via
Unidade promove maior manifestação do país A manifestação iniciou com uma concentração na Praça Osvaldo Cruz, centro da cidade de São Paulo, por volta das 15 horas de hoje (8). A fotografia das bandeiras presentes foi o retrato do primeiro protesto, depois da eleição de Lula, que possibilitou a unidade entre partidos de esquerda, organizações e entidades dos movimentos sociais. Tudo isso para dizer em alto e bom som o quanto Bush é uma persona non grata no Brasil. O resultado foi a maior das manifestações anti-Bush no país, com mais de 20 mil pessoas que seguiram da Praça pela Avenida Paulista, até o vão livre do Masp. Na concentração ao final do ato, um fato inédito para um protesto com este grau de unidade na diversidade: apenas mulheres discursaram no carro de som. Diferente do que havia sido previamente acordado pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), que preparou a atividade, nem mesmo o ato político final contou com falas masculinas. As mulheres tomaram de assalto o microfone. Muitas delas, conhecidas apenas nas lutas cotidianas de suas organizações, ficaram conhecidas dos milhares de participantes da manifestação. O protesto teve dezenas de alas distintas. As da União Nacional dos Estudantes (UNE), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e da Marcha Mundial das Mulheres (MMM) se destacaram. Batucadas e hip hop acompanharam os incansáveis manifestantes destas alas, que levavam consigo pirulitos, bandeiras, faixas, nariz de palhaço e bonecos. Mas o colorido da primeira atividade que construiu a unidade dos movimentos sociais também foi tingido de algumas polêmicas, que se compuseram com o sentimento antiimperialista comum a todos. As diferenças sobre um 8 de Março marcado pelo Fora Bush Entre as entidades feministas que coordenaram a manifestação, muitas opiniões convergentes e divergentes sobre um 8 de Março marcado pela visita de Bush. Para algumas entidades, a visita ajudou a manifestação, para outras atrapalhou, e há ainda aquelas que disseram não fazer diferença nenhuma. Para Cláudia Rosa, da Liga Brasileira de Lésbicas, "o imperialismo é o irmão mais velho do machismo, do preconceito e da opressão. Por isso, o 8 de Março-Fora Bush caiu muito bem ao Brasil". Já para Roseli Paini, do MST, a luta das mulheres e contra o imperialismo está intimamente ligada à luta contra o agronegócio. "Para nós a luta antiimperialista e por mais direitos para as mulheres passa pelo fim do agronegócio. Além disso, queremos marcar nesta manifestação nosso repúdio a todo e qualquer negócio entre o Brasil e os EUA, principalmente no que diz respeito ao etanol", acentuou Roseli. "Para nós esse 8 de Março não teve muita diferença dos demais. Afinal todo dia 8 de Março as mulheres vão às ruas na luta por seus direitos e contra o imperialismo. Talvez, a única diferença deste dia 8 para os outros é que há uma maior presença de homens na manifestação", declarou ao Vermelho Mirim Nobre, da Marcha Mundial das Mulheres. Para a União Brasileira de Mulheres (UBM), o 8 de Março ganhou muito com a manifestação Fora Bush. Segundo Liege Rocha, liderança da UBM, esse deve ter sido o maior 8 de Março já realizado no Brasil, a manifestação anti Bush foi muito importante para que isso ocorresse. "Conquistamos a Lei Maria da Penha, mas ela é apenas um começo. O 8 de Março que adquiriu a dimensão que vemos aqui ajudará para que outras reivindicações importantes se tornem mais públicas e com isso mais possíveis de se tornarem realidade", destacou Liege. A mais jovem mulher a falar na trajetória da manifestação, Louise Silva, vice-presidente da UNE, disse que "o ato anti Bush no dia 8 de Março foi muito importante para o sucesso desta manifestação e fez toda diferença. Primeiro porque muitas mulheres que não participavam do ato pelo fato de ele ser o Dia das Mulheres, passaram a participar porque ele foi também um ato contra Bush. Segundo, porque lutamos contra a violência e Bush é o maior exemplo do uso covarde da agressão do maior sobre o menor, tal qual como um homem quando agride uma mulher". Vale notar a ala da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) que, diferente da postura que vinha assumindo do início do governo Lula até aqui, não adotou a bandeira pelo Fora Lula, mas sim pelo Fora Lula do Haiti. Aparentemente o Conlutas deixou de contestar a relevância do mandato de Lula para o Brasil. Repressão tentou, mas não intimidou manifestantes Por volta das 17 horas, quando a manifestação se instalava no vão livre do Masp para a realização do ato político que encerraria a atividade, iniciou-se o primeiro de muitos conflitos que aconteceram entre manifestantes e a polícia militar de São Paulo durante o protesto. Dezenas de bombas de gás lacrimogêneo e gás de pimenta foram jogadas no meio da multidão, além de balas de borracha que indiscriminadamente foram atiradas por policiais que, na sua maioria, não contavam com identificação. Segundo o coronel Ailton Brandão Araújo, comandante da operação, "a polícia militar agiu em função da ação de pessoas infiltradas na manifestação que estavam tumultuando o protesto desde o seu início". O coronel Brandão declarou ainda que "a manifestação seguia de forma pacífica, mas ao tentarem tomar a pista da Avenida Paulista - direção Paraíso ? liberada especialmente para o tráfego de ambulâncias, a polícia teve que agir para manter a ordem". Mais de 300 homens de todos os batalhões do centro atuaram na operação e a tropa de choque foi acionada. Até o momento foi apurado que os conflitos deixaram pelo menos oito feridos e quatro presos. Entre os feridos, jornalistas, transeuntes, manifestantes e policiais. O presidente da UNE, Gustavo Petta, teve ferimentos de estilhaços de bombas de gás lacrimogêneo na perna e cotovelo, além de hematomas na barriga e nas costas. "Eu estava justamente tentando evitar o confronto quando fui atingido. Se a polícia militar já havia identificado pessoas infiltradas na manifestação porque agiu da forma que agiu, agredindo a multidão e colocando em risco a vida de mulheres e crianças". Para ele o episódio "demonstra o profundo despreparo da polícia de São Paulo, gerenciada pelo governo Serra, diante deste tipo de situação".
O nosso blog queria deixar bem claro sua indgnação com a instituição estatal por permitir oque aconteceu ontem na Paulista e tambem com a postura dos mais de 300 policiais filhos da puta que estiveram no ato jogando bombas em crianças, mulheres, homens e em todos... Eh impossível acreditar que soldados frios e violentos como esses vagabundos chamados de PM podem ser os nossos "funcionários publicos que garantem nossa segurança" ! Viemos Através desse pedir a demissão de todos os policiais que participaram da operação bem como todos os superiores e o afastamento imediato do Secretário de Segurança Publica de São Paulo.... a foto acima mostra alguns dos alvos dos tiros e bombas da polícia! entre os alvos tbm estavam portadores de deficiencias físicas, cadeirantes, trabalhadores, estudantes.... todos q pagam as porras dos impostos q vão pros salários dos filhos da puta fardados...
quinta-feira, 8 de março de 2007
Gênero
08 de Março
Somos mulheres camponesas: agricultoras, arrendatárias, meeiras, ribeirinhas, posseiras, bóias-frias, diaristas, parceiras, extrativistas, quebradeiras de côco, pescadoras artesanais, sem terra, assentadas... Mulheres índias, negras, descendentes de europeus, representantes de todos os estados do nosso país. Lutar sempre foi nossa condição. Desta forma, construímos nossos movimentos autônomos de mulheres. Em nossa trajetória, temos reafirmado a luta das mulheres pela igualdade de direitos e pelo fim de qualquer forma de violência praticada contra a mulher. Pertencemos à classe das trabalhadoras e trabalhadores, por isso, nos articulamos com o conjunto de entidades e movimentos da Classe Trabalhadora. Resistimos no campo às conseqüências econômicas, políticas, sociais e culturais do projeto neoliberal, que intensifica a exploração de trabalhadoras e trabalhadores, aumentando a violência e a discriminação contra as mulheres. A luta pela libertação das mulheres é tarefa de todos. Mas acreditamos que nós mulheres, somos as principais responsáveis por esta conquista. Mística e simbologia do MMC O nosso Movimento de Mulheres Camponesas é fruto de uma caminhada de luta pela libertação das mulheres que encontra suas raízes na luta popular. Neste sentido podemos afirmar que a Mística do MMC encontra sua razão de ser no desejo de justiça e felicidade que nos anima na luta, no trabalho de base. A terra, a água, o fogo e ar são elementos que dão significados à mística da vida. A mística nos leva a crer que quando os mulheres e homens se unirem na luta por justiça no Brasil haverá grandes mudanças sociais. Como mulheres camponesas, lutadoras, militantes e dirigentes de nosso Movimento, na alegria, na confraternização, devemos nos entusiasmar pela vida, pelo feminino, pela natureza. A mística deverá nos levar a reconstituir uma cultura humana que acolhe, transforme e cuide da vida e que, pouco a pouco vai se cristalizando na nova mulher lutadora. Assim sendo, trabalharemos uma mística: -de valorização e libertação da mulher camponesa; -de defesa da classe trabalhadora; -que leva o nosso movimento a apaixonar as mulheres pela causa da libertação, centrado no compromisso com a justiça, no compromisso com a vida dos pobres e no compromisso com a organização popular; -de luta contra exploração, contra violência, contra discriminação e dominação; -que desperta em nós a necessidade de lutar por nossa dignidade e nossos direitos; -que cria em nós a necessidade de organização e de autonomia; -que combate o machismo e desperta para a necessidade de construção de novas relações de igualdade; -que respeita nossa história de luta, nossa diversidade cultural, nossas experiências construídas e nossos símbolos regionais e nacionais. -de relação e de defesa da natureza, das sementes, biodiversidade... Esse conjunto de orientações de nossa mística serão expressados, vivenciados e construídos permanentemente nos diferentes momentos de nossas lutas, atividades e manifestações. Trabalharemos para que nossa identificação enquanto camponesas militantes do MMC, expresse a Mística que dá origem ao nosso Movimento e nos motiva na continuidade de nossas lutas. A ponto de que quando olharmos para uma mulher camponesa militante de nosso movimento, nela visualizamos o MMC! A nossa simbologia será expressa na Bandeira do MMC que deverá nos acompanhar em todas as atividades realizadas. A cor lilás, o chapéu de palha e o lenço lilás, que expressam a luta de resistência das mulheres trabalhadoras deverão estar presente em tudo àquilo que nos identifica.
sábado, 3 de março de 2007
Manifestação na Vieira protesta contra violência homofóbica e omissão policial
O que é educar?
"A emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores."